Um escândalo do governo constitucional do PAIGC da Xª legislatura
Fonte Abel Djassi
- Factos e Evidências
O governo constitucional do PAIGC resultante da décima legislatura, liderado por Geraldo Martins, ficou manchado com o famoso escândalo financeiro de desvio de seis bilhões de francos cfas do tesouro público. Uma operação que provocou a dissolução do parlamento e consequentemente queda do governo dele resultante e a anulação do resultado eleitoral deste partido, alcançado com suor e sacrifício dos seus militantes em geral.(9.230.769,23€ euros) ou ($USDOs seis bilhões de francos cfas, 10.000.000,00 de dólares ameri-cano), vem sendo bandeira de campanhas de desinformação e propagandas políticas, pelo que, padece de esclarecimentos para melhor compreensão da opinião pública nacional e internacional.
Assim, este artigo clarifica eventuais nebulosidades, com elucidações clarividentes, para que cada individuo possa tirar ilações sobre os factos, contra argumentos destorcidos que teimam negar a veracidade da referida operação escandalosa, feita por gente que em circunstâncias normais, deveriam ser declaradas inimigas do Estado e do povo da Guiné-Bissau.O desvio (furto) dos seis bilhões de francos cfas provocou danos financeiros e económicos consideráveis ao Estado guineense. Depois da denúncia, auscultações, acusações, debates, desconsiderações agressivas, ameaças e muita falta de verdade por parte dos acusados, entre eles o então chefe do executivo guineense, o Presidente da ANP, o Ministro das Finanças e o Secretário de Estado do Tesouro Publico, durante dias, na plenária do parlamento guineense, e ouvido os partidos políticos e o Conselho de Estado, o primeiro magistrado da Nação, Sua Excelência General Umaro Sissoco Embaló, decretou a dissolução do parlamento e consequente derrube do governo constitucional da Xª legislatura e detenção do Ministro das Finanças e seu Secretario de Estado do
Tesouro.
Argumentos de várias ordens tomaram conta da imprensa ou dos medias e das redes sociais, com verdades disparos, próse contra. Negou-se quase tudo do que suporta a decisão do Presidente da Republica. Chegou-se a recorrer à parecer de constitucionalistas e especialistas, para julgar e condenar eventuais desvios de procedimentos legislativos.
A verdade é que, contra factos, de nada valem os argumentos e são estes factos que este artigo traze que tem como suporte, documentos confidenciais de extrema importância, buscadas em fontes seguras. Para uma melhor compreensão da opinião pública, importa trazer à luz do povo guineense, que no dia 07/11/23, o então Ministro das Finanças Dr. Suleimane Seide, redigiu uma carta à BAO solicitando um financiamento para pagamento das dívidas do Estado para com entidades do sector privado (credores) identificadas numa lista em anexo, na qual se reconhe-ce a existência de dívidas das instituições.
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